Toma-me em tuas mãos
Desnuda-me
Tira-me a casca
Delicia-te, saboreando cada partícula
Do meu corpo febril.
Com seus lábios
Percorre-me por inteiro.
Não saciado ainda,
Degusta-me e mordisca-me a carne
Então já despida de mim mesma
Qual semente em tua boca
Deixa meu néctar
Escorrer entre os dedos
E, por fim
Invade meu interior.
(Mone - agosto 2010)